As classes C, D e E vão às compras

No final do ano de 2009, cerca de 17,6 milhões de brasileiros fizeram pelo menos uma compra pela internet. Esse número corresponde a 26% dos internautas brasileiros e o faturamento em vendas do comércio eletrônico nesse mesmo ano chegou a R$10,6 bilhões. O crescimento foi de 30% se comparado ao ano de 2008, segundo a consultoria e-bit. Para o ano de 2010 estima-se um aumento de 40%.

No Brasil, as classes D e E que ocupam a base da pirâmide social, são consumidores assíduos mercado online. Uma grande parcela dessa classe social já tem acesso às tecnologias que podem influenciar nas decisões de compras, como por exemplo, a comodidade, facilidade e formas de pagamento oferecidas.

A consultoria Global Business Service da IBM Brasil, realizou uma pesquisa e concluiu que 35% da classe E brasileira e 48% da classe D dispõem de duas ou mais tecnologias, como celular e internet, que podem ser acionadas na hora de ir às compras. Já a parcela da população que pertence à classe C, que vem crescendo muito nos últimos anos, responde atualmente por 35% das vendas online no mercado brasileiro.

Essa ascensão das classes mais baixas no comércio eletrônico se deve, principalmente, a inclusão digital e aos preços mais atraentes das lojas virtuais. O fácil acesso à internet e a disseminação das redes sociais contribui para que as compras online se tornem uma prática muito comum entre esse público, sendo a possibilidade de pesquisar por preços mais baixos e assim, efetuar a compra, um fator decisivo neste mercado.

Fonte: Dotstore - 10/08/2010